A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e a Empresa Nacional de Petróleo da China (CNPC) assinaram, no mês de Agosto, em Maputo, um Acordo de Cooperação, visando aprofundar a sua parceria, no domínio de pesquisa, desenvolvimento, produção, liquefação e comercialização de gás nos diferentes mercados, incluindo o asiático. O acordo prevê também a avaliação conjunta das potenciais oportunidades associadas ao sector de petroleo e gás e que cubram toda a cadeia de valor.
O Acordo de Cooperação estabelece ainda que a ENH e a CNPC trabalharão juntas para alcançar objectivos estratégicos de longo prazo, na senda da cooperação bilateral entre Moçambique e a China, no sector de petróleo e gás. Isso incluirá aprofundar a cooperação em diversas áreas de interesse mútuo e alcançar um nível mais elevado de integração e desenvolvimento que benificie as duas empresas.
Falando momentos após a assinatura do acordo, Estêvão Pale, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, destacou a importância deste acordo, como um passo significativo para fortalecer a colaboração contínua entre as duas empresas. Pale enfatizou ao dizer “o acordo fortalece a cooperação nas áreas de pesquisa, produção, processamento e comercialização de gás natural no país”.
Já Dai Houliang, Presidente da CNPC, manifestou a sua confiança de que as partes irão utilizar este novo acordo de cooperação como “uma plataforma para construir activamente um novo tipo de parceria de cooperação energética, fazendo novas e importantes contribuições para o desenvolvimento da indústria energética em Moçambique”.
Testemunharam a assinatura desse acordo, do lado Moçambicano, o Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacaria, acompanhado de quadros do seu ministério, da ENH e do Instituto Nacional de Petróleo (INP) e, do lado da CNPC, Wang Hejun, embaixador da China em Moçambique, entre outros membros da comitiva chinesa.
Esta parceria destaca o compromisso de ambas empresas em impulsionar o sector de petróleo e gás em Moçambique e contribuir para o desenvolvimento económico e na industrialização do país.