O grupo francês Total deverá equiparar a ordem de oito navios (ou metano) de gás natural liquefeito à área 1 do projecto da bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, segundo o jornal sul-coreano ‘Business Korea’.
Investimento Total em Moçambique
As cartas de intenção assinadas com a Hyundai Heavy Industries e a Samsung Heavy Industries devem levar a pedidos ainda este mês de março, e a construção de oito navios tem um custo estimado de 3,4 bilhões de won, um quinto equivalente a cerca de 2,8 bilhões. Esta etapa consolida a visão de que o projecto, que pode exigir grandes investimentos da ordem de 25 bilhões de dólares, está progredindo, apesar do clima de insegurança na província de Cabo Delgado.
Recorde-se que vários ataques realizados por suspeitos de terrorismo islâmico causaram a morte de centenas de pessoas e grande destruição de propriedades desde 2017. Grupo total concluído durante o ano de 2019, o processo de aquisição dos 26,5% de propriedade da Anadarko Grupo Petroleum Corporation nesse bloco por US$3,9 bilhões sob a compra dos ativos africanos deste último grupo, porém adquiridos pela Occidental Petroleum Corporation, portal de informações detalhadas pela Macauhub.
O projecto inicial contemplava a instalação de dois módulos de liquefação de gás, com capacidade de produção de 12,9 milhões de toneladas por ano. Os outros parceiros do grupo Total, que é o operador, são a ENH Rovuma Area A, subsidiária moçambicana da ENH com 15%, a Mitsui E&P Mozambique Area1 Ltd. (20%), a ONGC Videsh Ltd. (10%) Beas. Moçambique Rovuma Energy Limited (10%), Moçambique BPRL Ventures BV (10%) e PTTEP Limited Moçambique Área 1 (8,5%).
Recorde-se que a Total adquiriu em 2017, todo o negócio de Óleo e Gás Maersk em 7,5 bilhões de dólares. O acordo fez parte da concentração de recursos do Grupo AP Moller-Maersk no negócio de contentores e logística integrada.
Fonte: Macauhub e a Business Korea