PROJECTO DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS A NORTE DE INHAMBANE

A produção de gás natural em Moçambique iniciou em 1992, a partir num dos furos do jazigo de Pande, designado Pande 7, com a extracção do gás, em pequena escala, para a geração de energia eléctrica, que, numa primeira fase, alimentava a Delegação da ENH em Vilankulo. Posteriormente, esse gás passou a beneficiar outros consumidores primeiro em Vilankulo, e depois em Inhassoro e Govuro, com a implementação do projecto da Rede de Distribuição de Gás Natural canalizado. Neste momento, a infra-estrutura fornece gás natural a um total de 2.251 consumidores, dentre residenciais, comerciais e industriais. A rede tem uma extensão de cerca de 380 km, incluindo ramais de cerca de 75 km no mar, que levam gás natural para o Arquipélago do Bazaruto.

A ENH é a única operadora deste projecto e está empenhada no sentido de expandir a rede de modo a beneficiar mais consumidores da região. A expansão da rede nos últimos anos permitiu o aumento da extensão de 270 km para 383 km e do número de consumidores de 132, em 2007, para os actuais 2.251. A ENH está a implementar um projecto de expansão da rede visando massificar as ligações. Lançado em 2012, o projecto é financiado pelos fundos sociais da Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH), que tem desembolsado cerca de 500 mil dólares anuais para financiar cerca de 400 novas ligações.

Principais fases do projecto

Benefícios resultantes da utilização do gás natural canalizado

  • Poupança mensal de cerca de 250Mt, tendo em conta que 1 botija de gás custa 700Mt e o gás natural canalizado por mês para uma família custa em média 500Mt;
  • Fornecimento ininterrupto de gás natural e da energia gerada a partir deste gás;
  • O gás natural é ambientalmente saudável e seguro quando comparado com outras fontes energéticas.