Nilza Abdula, Diretora Executiva da ENH FLNG 1, enfatizou a viabilidade da industrialização de Moçambique através do aproveitamento de energias limpas. Esta ideia foi defendida no seminário realizado como parte das actividades da 58ª edição da FACIM, em que ela falou sobre o tema “Transição Energética Global e Regional: Desafios para Moçambique”.
No evento, Abdula destacou o enorme potencial energético de Moçambique e como isso pode ser alavancado para impulsionar a industrialização do país. Abdula enfatizou a capacidade de Moçambique utilizar fontes de energia limpas, como hidroelétrica, eólica e fotovoltaica, como catalisadores para o desenvolvimento industrial, reduzindo, dessa forma, a dependência em relação à biomassa e contribuir positivamente para o meio ambiente global.
Abdula argumentou que a localização geográfica de Moçambique o torna um potencial polo energético na região. Ao explorar as diversas fontes de energias limpas disponíveis, o país pode não apenas abastecer suas próprias necessidades, mas também se tornar num fornecedor confiável de energia para os países vizinhos.
“O uso de energias limpas não só impulsionaria o crescimento económico sustentável, mas também contribuiria para a redução do carbono e para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, considerou Abdula, ressaltando a importância de se explorar tecnologias de energia renovável para promover a industrialização responsável e o desenvolvimento harmonioso.
O seminário no âmbito da FACIM constituiu uma plataforma para a discussão de questões cruciais relacionadas à transição energética e à sustentabilidade. Nesse quesito, Nilza Abdula reforçou que, ao investir em energias limpas, Moçambique pode não apenas garantir o seu próprio progresso, mas também contribuir de forma significativa para os esforços globais de preservação ambiental.