Uma delegação da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) chefiada pela Presidente do Conselho de Administração (PCA), Ludovina Bernardo, visitou, de 17 a 19 de Setembro, a Delegação da ENH em Vilankulo (DEVILA).
Na ocasião, a delegação inteirou-se das actividades desenvolvidas pela Delegação, em particular das acções no âmbito da distribuição de gás natural canalizado nos distritos de Vilankulo, Inhassoro e Govuro, tendo visitado alguns consumidores.
Alguns consumidores visitados fazem parte dos mais de 900 abrangidos pela sexta e sétima fases de expansão do gás natural canalizado agora na fase final, os quais demonstraram alegria pelo uso desta fonte de energia mais limpa e barata em comparação com o carvão vegetal e lenha, e que está a contribuir para a transformação das suas vidas.
“Estamos satisfeitos com o desempenho da Delegação e de todos os colaboradores da ENH em Vilankulo, e impressionados com a forma como o gás natural vai contribuindo para a melhoria da vida das nossas comunidades, em particular para a permanência das raparigas na escola e redução do desflorestamento”, expressou-se a PCA, que visitou também o Complexo Oficinal, onde se encontra exposta a primeira unidade de produção de gás natural em pequena escala associada ao furo Pande 7, e o Complexo Bimbi.
As acções da ENH em Vilankulo contribuem para a melhoria de vida das comunidades da província de Inhambane. Com efeito, o projecto de Pande e Temane contribui para o acesso à energia limpa através da massificação do uso de gás natural canalizado; redução do desflorestamento para produção de lenha e carvão. O uso do gás também contribui para o desenvolvimento de pequenas indústrias e negócios, como a indústria panificadora.
Entretanto, a ENH tem vários desafios, como a necessidade de responder às solicitações de gás canalizado, a importância da presença física da empresa nas regiões onde são desenvolvidos os projectos de petróleo e gás natural, a necessidade de consolidação e aprofundamento da operação e manutenção independente de redes de distribuição de gás natural canalizado.
Também é necessário desenvolver uma equipa de operação e manutenção, saúde, segurança e qualidade para fazer face às necessidades de assistência à rede de distribuição de gás natural. Outro desafio é de replicar o caso de sucesso de distribuição de gás natural canalizado no norte da província de Inhambane em outras regiões do país.
Ainda nesta sua primeira missão à província de Inhambane, a PCA Ludovina Bernardo e a sua delegação visitaram as operações de produção de gás natural dos campos de Pande e Temane, onde se inteirou do funcionamento da Central de Processamento de gás natural (CPF) de Temane, em Inhassoro, do progresso da construção da Planta de Líquidos (IPF) e da Central Térmica de Temane (CTT), associados ao Contrato de Partilha de Produção (PSA).
Refira-se que a IFP vai produzir cerca de 4 mil barris de petróleo leve por dia para exportação e 30 mil toneladas de gás de cozinha (GPL) por ano para o consumo interno, o que corresponde a cerca de 70 por cento das necessidades do país. Por sua vez, a CTT vai produzir cerca de 450 megawatts de energia.